Nome popular da serra: Serra de Cunha
Nome oficial da serra: Serra Paraty Cunha
Código da estrada: BR-459 / SP-171 / RJ-165
Tem pedágio? Não
Distância do Rio: 259 km pela Dutra (BR-116) até Guaratinguetá
247 km pela Rio Santos (BR-101) até Paraty
Por sua longa distância do Rio, a recomendação é fazê-la em uma viagem de 2 dias, com a sugestão de pernoite em Guaratinguetá, Cunha ou Paraty.
Saindo do Rio, como chegar: Você tem duas formas de chegar até esta serra: 1) por cima, pegue a Rod. Presidente Dutra (BR-116) até a altura de Guaratinguetá, no Km 65 e pegue a saída 65 em direção à Cunha / Paraty. Esse caminho, apesar de ser um pouco mais longo, compensa, pois é possível desenvolver uma velocidade média maior; e 2) por baixo, pegue a Av. Brasil até o final e a Rio Santos (BR-101) em direção a Angra dos Reis / Paraty. Na rotatória de Paraty, pegue em direção à Cunha / Guaratinguetá.
Tamanho da serra: 91 km considerando da Rod. Pres Dutra (BR-116) até a Rio Santos (BR-101). O trecho da Dutra até o topo da serra não é uma serra propriamente dita, mas vai subindo e tem trechos muito legais de curva e visual
Piso e condições: O trecho entre a Rod. Presidente Dutra (o trecho da SP-171) e o topo da serra é de asfalto em ótimas condições. Quando começa a descer a serrra, o piso vira bloco de cimento, mas estão bem colocados e as condições continuam boas. A partir do meio da serra o piso fica muito ruim e, na época da escrita deste resumo, obras estão em andamento para sua recuperação (tem partes em sistema de pare e siga). Muita atenção e cuidado neste trecho, pois inclusive tem locais de faixa única por conta de desmoronamentos na e da pista.
Tipo de pista e comentários sobre ela: Pista simples, ou seja, mão-dupla, em toda a sua extensão. No trecho entre a Dutra e Cunha a pista é ampla e há diversos pontos onde, num aclive, a mão de subida tem faixa de rolagem dupla, o que possibilita uma viagem agradável em boa velocidade média.
A partir de Cunha e até o pé da serra em Paraty, a pista se torna bem estreita, e com bastante curvas, o que dificulta as ultrapassagens.
Tem postos de combustível? No trecho entre a Dutra e Cunha, sim. A partir daí, só em Paraty ou na Rio Santos.
Tem parada pra lanche / banheiro? No trecho entre a Dutra e Cunha, sim. A partir daí, só no fim da serra, onde tem uns pontos de comércio, ou em Paraty ou na Rio Santos.
Tem radares? Não
Tem posto policial? No trecho entre a Dutra e Paraty, sim.
Tem auxílio mecânico/médico? Não, a serra não é administrada por nenhuma concessionária, logo os resgates ou quaisquer emergências precisarão ser chamadas via PM, Bombeiros. etc. Um ponto de atenção é que em diversos trechos da serra pode se encontrar alguma dificuldade com sinal de celular. Porém, como é uma serra bem movimentada, a tendência é não ter dificuldades de auxílio em caso de emergências.
Pontos de interesse: Além da cidade de Cunha, que é bem bonita e vale a visita, nem que seja de passagem, também tem uma Cachoeira bem nas margens da estrada já quase chegando no topo da serra. Nesta cachoeira tem um recuo que dá pra fazer uma parada e fotos sem problemas. Dá até para dar uma caída na água para se refrescar, se estiver com disposição para enfrentar a água gelada da serra. Além disto, assim que começa a descida tem um mirante com o visual de todo o vale e a região da Baia de Angra. Mais abaixo, na descida da serra em direção à Paraty, também tem a cachoeira do Tobogã, entre outras.
Observação: Essa é uma serra muito legal de fazer, apesar de demandar habilidade e cuidado dos pilotos no trecho da RJ-165 não só pelas obras como pelo seu trajeto de estradas estreitas e com muitas curvas. Mas não deixe isto te desanimar, pois todo o restante é muito compensador.